Aviso dos Abacateiros

Se por algum caso do acaso ainda exista alguma alma penada com pena, cujo tempo ainda gastas com um pouco de leitura escritas por modestos eruditos.

Creio que devo-lhes deveras explicações sobre a ausência dos criadores deste minúsculos deposito de pensamentos vagos.

Gostaria dar a vocês uma breve apresentação um pouco mais profunda de nosso blog que faltara ao longo de sua existência.

Temos como objetivo aqui neste espaço registrar alguns pensamentos aleatórios ou formados em forma que tende a quere ser chamada de literária ou poética.

Sentimentos e loucuras são o que não falta na mente dos escritores “anônimos”, que por acaso é uma equipe quem em sua atual formação tem apenas dois membros, mas um bom texto ou poema, não é aquele que apenas o escritor consegue interpretar, mas também seus amados leitores.

Então digo que nossa ausência foi sim um relaxamento porem foi um tempo de aprimoramento para ambos.

Uma promessa que aqui deixo para o ano de 2011 , sendo ela o fato de que daqui em diante estarmos melhorando nossos textos gradativamente até que um dia de fato criaremos algo muito mais digno de ser lido.

Um bom 2011 para todos e que esse seja um ano de muito estudo e aprendizado para todos.

Obrigado pela paciência.

A Foca

Quer ver a foca
Ficar feliz?
É pôr uma bola
No seu nariz
Quer ver a foca
Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha
Quer ver a foca
Comprar uma briga?
É espetar ela
Bem na barriga
Lá vai a foca
Toda arrumada
Dançar no circo
Pra garotada
Lá vai a foca
Subindo a escada
Depois descendo
Desengonçada
Quanto trabalha
A coitadinha
Pra garantir
Sua sardinha.

Playmobil

Muitos passos que andaram por aqui. Mas agora qual caminho devo seguir.
Eu sei que ainda há muito para ser andado e meu playmobil continua com sorriso quebrado.
Como o céu passageiro que muda o dia inteiro . Encontrei em seu sorriso algo verdadeiro.
E agora em diante vou partir. Ao seu lado em buscas do sorriso do playmobil que perdi.


Décima postagem e primeira parceria


 "-A-Deus Radar"

Ilusão

Você não estava em meu sonho. Aquele lindo, que tive ontem à tarde.

Eu era tudo, rico, bonito e forte. Possuía tudo também
Carros, mulheres e sorte.
Sonho de tarde efêmera, Sonho de suspiro.
Nada mais do que uma quimera

Você não estava em meu sonho. Quando acordei já era tarde...

Prole da rua

Abandonaram-te?
Não importa o quanto você grite. Todos aqui vão ser surdos perante sua agonia.
Vão ser cegos perante seu sofrimento. Vão ser mudos quando você for violento.
Eles não te querem aqui, não te querem lá.
Quem te ensinou foi o cimento e o frio da madrugada.
Você não tem culpa de ser assim. Filhos de um mundo que só quer ver seu fim.
Sua fome já se alimentou de seus sonhos e esperanças.
Pena dessas crianças.

Medo

Acordei antes do sol fazer o céu brilhar. Saí de "casa" e vi um pássaro. Maldito, me acordou várias vezes no meio da noite. Esquerda, direita, esquerda, direita, ritmo do meu caminhar, esquerda, direita, ouço vários à gritar. Em meu caminho para o possível inferno, o céu brilhou. Mas não era o sol. O medo toma conta de mim e de todos ao meu lado. precisamos ir em frente, não vejo necessidade, mas vamos continuar, nesse inferno de cidade.

Borracha

Um homem que a vida inteira errou, passou o fim dela atrás de uma borracha. Tal borracha que sumiria com seus pecados e seu passado. Ele havia sacrificado tudo que tinha e o que não tinha para encontrá-la. Desesperado tal homem deixou tudo para trás e correu para onde o horizonte era infinito. O vento sussurrava em suas orelhas, seus passos eram lentos e sua respiração ofegante. No ponto de equilíbrio o homem fechava os olhos e abria os braços.
Triste,
queda,
vento,
longe,
livre,
aceitar,
vento,
perto,
lagrima,
vento,
tocar,
vermelho e borracha.